quarta-feira, 5 de agosto de 2009

FORTALECENDO NUESTRA AMERICA : UNASUR




Nasce a UNASUR
por Elaine Tavares

É largo o tempo que separa estes dias da atribulada época das guerras de libertação. Mas, num certo sentido, como se fosse possível viver um desses “buracos de minhoca”, que cria um túnel no tempo e espaço, eis que nossa geração se aproxima da de Bolívar, San Martin, Miranda, Sucre, Manuela Saenz e tantas outras figuras que sonharam e caminharam na direção de uma Pátria Grande. Nasce, enfim, depois de longas tratativas feitas a partir do venezuelano Hugo Chávez, a Unasur. É um passo a mais no rumo daquela idéia grandiosa de uma federação de nações, tal como propôs Bolívar no Congresso Anfictiônico do Panamá em 1826.

A idéia de uma União das Nações Sul-americanas começou a se desenhar no ano de 2006, na Cúpula de Cochabamba, a partir da proposta de Chávez de se fazer uma integração energética. Depois, nos sucessivos encontros que envolveram os presidentes dos diversos países da América do Sul, a proposta foi tomando corpo até culminar, na última semana, na assinatura do acordo. Agora, os 12 países da América do Sul formam um único bloco e assim deverão discutir e negociar com os Estados Unidos, com a União Européia, e outros países do mundo.

Chegar a esse ponto não foi uma coisa fácil, principalmente em tempos em que o governo da Colômbia tem fomentado vários atritos com Venezuela e Equador. Mas, ainda que todos esses conflitos não tenham sido totalmente superados, a proposta vai se solidificando. Resta saber se a idéia de integração vai ultrapassar a lógica redutora do comércio. É bom lembrar que, para isso, o presidente Chávez também já anunciou propostas como a Alternativa Bolivariana para as Américas, que busca uma cooperação em todos os campos. Coisas para serem alcançadas.

Além disso, o presidente do Brasil, Luis Inácio, jogou a idéia de um Conselho de Defesa, fora dos domínios dos Estados Unidos, no que já foi imediatamente retrucado pelo presidente Álvaro Uribe, da Colômbia, conhecido gerente dos interesses estadunidenses na América do Sul. Ter uma América do Sul integrada no campo militar vai além de qualquer possibilidade para estes que só sabem pensar com a cabeça alheia. Ainda assim, Luis Inácio acredita que pode convencê-lo num curto prazo. Resta esperar para ver.

Na avaliação da professora Guadelupe Bertussi, da Universidade Pedagógica Nacional, do México, a proposta da Unasur é um passo bem diferente de tudo o que já foi pensado até agora, desde o Pacto Andino ou do Mercosul. “É um avanço e uma boa novidade ainda que traga com ela também uma debilidade. Ou seja, sendo uma iniciativa desta envergadura, em que a América do Sul aparece como um bloco com voz própria, está também muito exposta ao ataque depredador das políticas dos Estados Unidos que sempre nos consideraram o pátio traseiro da casa branca. Sem dúvida, eles farão de tudo para debilitar e impedir a pronta e eficiente ação da Unasur”.

O certo é que muita água ainda vai rolar por baixo deste moinho e muito longe ainda se está do sonho de Tupac Amaru e Tupac Catari, que, muito mais do que uma liga de nações, queriam um território verdadeiramente livre e soberano. Por isso morreram. Mas, quem duvida que outro “buraco de minhoca” não possa acontecer e desde os vacilantes passos de uma Unasur, não se possa chegar à mítica Abya Yala, a terra do esplendor. Nada que a luta renhida dos povos desta parte do continente não possa lograr.

Elaine Tavares – jornalista no IELA

Existe vida no Jornalismo
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Unasur está obligada a condenar injerencia militar de EEUU en Colombia


Caracas, 27 Jul. ABN.- La República de Colombia forma parte de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) y por ello, ante la inminente amenaza de Washington de establecer bases militares en suelo colombiano, este organismo multilateral debe reaccionar rápidamente y rechazar este acuerdo colombo-estadounide nse, para evitar amenazas y ataques como el que propició el golpe de Estado en Honduras contra el presidente constitucional, Manuel Zelaya.

La abogada e investigadora estadounidense Eva Golinger sostuvo que Unasur no puede permitir que uno de los Estados parte abra sus fronteras a contingentes militares extranjeros, cuyo único fin es intimidar, amenazar y hasta neutralizar a los países vecinos que no se subordinan a los intereses imperiales de la Casa Blanca.

“Este acuerdo militar constituye una amenaza para toda América Latina. Unasur, el Grupo de Río e incluso cada nación soberana e independiente de la región, debe aprender de lo sucedido en Honduras y reclamar a Colombia que no se necesita ninguna presencia militar extranjera en nuestro hemisferio, si no es invitada y aceptada por todos los países”, comentó.

Durante una entrevista concedida a ABN, Golinger consideró que esta acción es una muestra más de que el presidente de Estados Unidos, Barack Obama, nunca llegó al poder con una política pacifista.

“En los primeros seis meses de Gobierno incrementó el número de tropas en Afganistán, las desvió de Irak, presentó amenazas contra Pakistán, ataques contra Irán y Corea del Norte y patrocina el golpe en Honduras (...) Estas situaciones no se le han escapado de las manos, al contrario, todo forma parte de la política de Estado de esta nueva administració n”, explicó.

Finalmente, la abogada recordó: “La política imperial nuca es ni será pacifista. El imperialismo en su fondo constituye guerra y agresión contra los pueblos”, puntualizó.




"Es mucha la podredumbre para arrojar al fondo del mar en el camino de la reconstrucción de América Latina. Los despojados, los humillados, los malditos tienen, ellos si, en sus manos, la tarea. La causa nacional latinoamericana es, ante todo, una causa social: para que América Latina pueda nacer de nuevo, habrá que empezar por derribar a sus dueños, país por país.” Eduardo Galeano: Las venas abiertas de América Latina.
Acessem meus fotoblogs: http://cubasocialista.nafoto.net/index.html ; http://www.venezuelabolivariana.nafoto.net e confiram as belas imagens de Cuba e Venezuela dos tempos atuais. Jacob David Blinder

Eva Golinger

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