segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A “CÚPULA DA CERVEJA” – O LADO PATÉTICO DE OBAMA – A MATANÇA EM HONDURAS


(FOTOS ENVIADAS POR RESISTENTES E PERIODISTAS HONDURENHOS- HERMANOS) Até quando?
Onde está a ONU? Assassinos, golpistas, torturadoores e traficantes, assumiram o poder via golpe, o mundo inteiro condena e a ONU não faz mais que observar?Sei não.... estamos quase acreditando que a saída está na luta armada. Será? Com a palavra a ONU

"SEO GARÇON, faça o favor..." Sangue servido em Honduras é "prato" típico de governo NORTE AMERICANO, o de fato, os falcões brancos"


A “CÚPULA DA CERVEJA” – O LADO PATÉTICO DE OBAMA – A MATANÇA EM HONDURAS

Laerte Braga





O suposto presidente dos Estados Unidos Barak Obama (foi o eleito mas..) chamou o professor Gates e o sargento que o prendeu para uma cerveja de reconciliação na Casa Branca.

Gates é um reconhecido professor de Harvard que foi preso de forma arbitrária e preconceituosa por um sargento da Polícia quando chegava à sua casa retornando de uma viagem. Como percebera um entrave na porta forçou-a. Uma vizinha branca viu e chamou a Polícia. Negro forçando porta para entrar só pode ser ladrão, foi o que pensou.

Ao demonstrar que era o morador da casa foi preso assim mesmo por desacato. É que o policial branco não iria deixar barato a oportunidade de prender um negro que reagira à forma como fora abordado. Com toda a certeza o sargento deve ter dito o que mil entre cem policiais dizem quando abordam um negro, um pobre, uma prostituta, alguém sem as características de um Dan i el Dan tas, por exemplo.

“Se identifique aí crioulo vagabundo”. Nos EUA é cotidiano a despeito do aparato legal que chamam de direitos de civis. Há anos atrás a cidade de Los Angeles quase foi toda incendiada por conta de um incidente assim.

Na cabeça do sargento, não importa seu nome, todos têm o mesmo nome, boçalidade, o fato de ser negro transforma qualquer um em vagabundo.

Ao tomar conhecimento da prisão Obama reagiu de imediato. “Uma prisão estúpida”. Gates é seu amigo pessoal. O suposto presidente dos EUA embarcou na reação de parte da mídia que viu “inspiração racista” no ato do sargento.

Ao ser advertido que era preciso comportar-se como branco para evitar que conflitos raciais se agravem nos Estados Unidos, Obama desculpou-se com o sargento, “reconheceu” que o dito estava “cumprindo seu dever” e lamentou o episódio. Em seguida conclamou os norte-americanos a superar dificuldades e conflitos raciais.

Para não deixar qualquer dúvida quanto ao fato de ter virado branco chamou o professor e o sargento para uma cerveja na Casa Branca, no final de semana. O vice-presidente – que é branco – participou do que a mídia está chamando de “cúpula da cerveja”.

À saída o professor falou pouco. Obama falou sobre a oportunidade de convivência entre raças diferentes e em paz. O vice não falou nada e o sargento perguntado se o “presidente” teria negociado um acordo e um pedido de desculpas por sua estupidez na prisão do professor, respondeu assim – “não, o presidente foi apenas o garçom” –.

É claro que o sargento pode dar mil explicações para sua afirmação. Mas é óbvio que foi branco acima de tudo, arrogante, preconceituoso e manteve numa simples frase tudo o que fizera.

Obama é patético. Dá a sensação daqueles caras que querem chutar com uma perna, acabam chutando com as duas ao mesmo tempo e caindo assentados de bunda no chão despertando risadas mal contidas das arquibancadas.

E como estão rindo os falcões brancos que de fato governam os EUA.

Os tais porões do governo. CIA, FBI, agências de segurança, republicanos e, evidente, o tal sargento. Fez uma viagem de graça a Washington, tomou cerveja na Casa Branca num jardim próximo ao tal salão oval e ainda esnobou o suposto presidente do seu país. “Um garçom”

Em Honduras gangsters travestidos de militares – como os daqui em 1964 – continuam prendendo, torturando, estuprando e matando resistentes. Foram contratados – como aqui em 1964 – por banqueiros, latifundiários e grandes empresários do país, associados a grupos norte-americanos e sionistas.

Encontram abrigo em Washington e em Wall Street enquanto Obama brinca de ser branco e defender a igualdade racial. Vá lá que o verdadeiro Obama possa ser o da reação quando soube que seu amigo fora preso. “Uma prisão estúpida”. Mas não é a primeira e provavelmente não será a última que engole, se desdiz e senta em cima sem constrangimento algum.

A valentia de Obama é branca. O suposto presidente dos EUA pediu ao presidente da Venezuela que não interfira nos negócios internos de outro país, referindo-se a Honduras.

Dizem que Obama conhece história. Deve ser a antiga. Da contemporânea não sabe nada. O embaixador dos EUA em Tegucigalpa foi o articulador do golpe tentado e fracassado contra Chávez em 2002 na Venezuela. Nem deve ter lido em alguns jornais de seu país que dias antes do golpe o dito embaixador foi procurado por uma comissão de banqueiros, latifundiários e empresários de Honduras, acompanhados de guarda-costas – os militares – para pedir apoio ao golpe. Deu apoio, a infra-estrutura logística numa base norte-americana em Honduras e abriu caminho para os golpistas junto ao governo real dos EUA. O do ex-vice-presidente Dick Chaney, terrorista ligado a Israel, o do senador John McCain herói da correria do salve-se quem puder no Vietnã e aquele monte de agentes que Hollywood mostra mundo afora matando “inimigos” e eventuais riscos para os EUA.


A primeira dançarina do governo Obama, o de ficção, tipo faz de conta que ele é presidente, falo da secretária Hilary Clinton, está tratando de negociar a situação de Honduras, agora com aval da ADIDAS e da NIKE que estão “prejudicadas” com a greve geral de trabalhadores e trabalhadoras que querem a volta do presidente constitucional do país, Manuel Ze laya.

E a culpa é de Chávez. A intervenção é Chávez.

Obama é patético. Ridículo. É só um negro branco que não pensa duas vezes em servir de garçom para um sargento boçal, com receio de perder apoio e perder o direito de brincar de governar nos corredores da Casa Branca.

No velório do professor Roger Vallejo, assassinado numa manifestação em Tegucigalpa, Honduras , onde para militares e golpistas Obama é apenas “el negrito”, Martin Florenço Rivera foi também assassinado por gangster travestidos de militares, como os daqui em 1964.

Devem ter sido os agentes de Chávez que “estimularam” tudo isso e colocaram as armas assassinas – de fabricação norte-americana – nas mãos das bestas-feras – como as daqui em 1964 –, que enchem o peito para se proclamarem patriotas enquanto vendem a pátria.

Quem sabe Obama não convida "os caras" para uma rodada de cerveja num próximo final de semana e banca de novo o garçom?

É claro, o sargento que prendeu o amigo do suposto presidente dos EUA, é igualzinho, em gênero, número e grau, aos gangsters chamados de militares em Honduras. De quebra pede a ADIDAS e a NIKE para doar os tênis, as camisetas e colocar um baita outdoor, dois né, nos jardins da Casa Branca. A cerveja pode patrocinar também é só negociar.

Na tal “cúpula da cerveja” para ficar bem claro o “entendimento entre as partes”, cada um pediu uma determinada marca.

Na matança em Honduras o prato servido sai de fuzis e metralhadoras fabricados na terra de Obama.

Igual aquele cara que mata o inimigo e coloca a arma debaixo da cama de uma terceira pessoa que leva a culpa. Aí a justiça se faz em nome de Deus , com as bênçãos do cardeal golpista de Honduras. Hoje usam injeções letais para substituir a câmara de gás e a cadeira elétrica, ou a forca, ou então balas de urânio empobrecido.



“Seo garçom faz o favor...”

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