.08.09 - HONDURAS
Cerca de 10 mil hondurenhos marcham até a Embaixada dos Estados Unidos
Adital -
Cerca de 10 mil hondurenhos marcharam na tarde de hoje (6) à embaixada estadunidense em Tegucigalpa, capital de Honduras. O objetivo foi pressionar o governo dos Estados Unidos a adotar uma postura mais firme contra o golpe de Estado que depôs e expulsou do país o presidente Manuel Zelaya. As informações foram dadas pela Missão de Solidariedade Sindical Internacional, que participou da manifestação.
"É impressionante a capacidade de mobilização dos hondurenhos. Nós tivemos a certeza da força deles. Muitos jovens, muitas mulheres, organizações de todas as naturezas", disse à ADITAL o venezuelano Iván González.
O dirigente é representante, no Brasil, da Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (CSA), entidade que organizou a missão de 15 dirigentes americanos e europeus que está neste momento no país.
O grupo acompanhou a mobilização de hoje pelas ruas de Tegucigalpa até a embaixada estadunidense. O embaixador dos EUA em Honduras, Hugo Llorens, é um dos poucos representantes de Estas se mantêm no país hondurenho depois do golpe. Isso aumenta as dúvidas sobre o rechaço dos Estados Unidos ao governo provisório de Roberto Micheletti.
Segundo informações da Agencia Boliviana de Notícias (ABN), Llorens admitiu ter participado em reuniões onde foram discutidos os planos do golpe de sequestro de Zelaya, no dia 28 de junho.
A missão sindical
O grupo de 15 dirigentes americanos e europeus foi organizado pela Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas (CSA). O objetivo é intensificar a pressão internacional contra o golpe de estado de Roberto Micheletti. A missão chegou na tarde de ontem (5) em Tegucigalpa e se manterá no país até sábado (8).
No programa da Missão, estão encontros com movimentos sociais de resistência, grupos de observação internacionais, professores universitários, organizações sindicais e de direitos humanos. Além da capital Tegucigalpa, o grupo também viaja ao município de San Pedro de Sula, onde se articula a base de apoio ao presidente deposto.
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