segunda-feira, 20 de julho de 2009

RETROSPECTIVA DO GOLPE EM HONDURAS





Um Golpe contra TODOS da AMÉRICA LATINA

GOLPE EM HONDURAS





A crise gerada pelo governo do presidente George Bush levou os Estados Unidos a uma situação das mais graves em termos políticos e econômicos, mostrando uma vulnerabilidade até então nunca vista na maior potência do mundo.



A política externa de Bush, tacanha e bisonha, fez com que os povos latino-americanos acordassem e elegessem governantes capazes de formular projetos políticos e econômicos com profundas mudanças sociais e assim, desgarrarem-se da tutela norte-americana. Isso levou à derrocada planos construídos por todo o aparato que conhecemos como complexo EUA, que envolve WALL STREET e WASHINGTON, dentro do que chamam nova ordem mundial, o neoliberalismo e a globalização.



A ALCA – Aliança de Livre Comércio das Américas – não conseguiu alcançar sucesso e nem ser implantada tamanha a reação de vários governos, dentre os quais o do Brasil. Na prática, o tratado de livre comércio recuperava o conceito de quintal para a América Latina. A maior prova disso é o NAFTA – TRATADO DE LIVRE COMÉRCIO ENTRE EUA, MÉXICO E CANADÁ – que transformou o México numa espécie de depósito de lixo dos dois grandes países do norte.



Governos populares como o da Venezuela, da Bolívia, do Equador, do Paraguai e mesmo Lula no Brasil, ou os de Ortega na Nicarágua, o de El Salvador e a permanência da revolução cubana, símbolo de resistência ao imperialismo norte-americano acabaram por contagiar povos de outros países da América Latina.



Em Honduras o presidente Manuel Zelaya começou a trilhar os caminhos alternativos da ALBA – ALIANÇA BOLIVARIANA DAS AMÉRICAS –, inspirada nos ideais de Simon Bolívar e voltada para a criação de uma comunidade de países latino-americanos para fazer frente ao processo de exploração hoje tanto pelos norte-americanos como pela Comunidade Européia, os dois maiores blocos políticos, econômicos e militares do mundo (a China não integra um bloco, mas é uma potência política, econômica e militar).



De um modo geral e como sempre aconteceu historicamente, lembremo-nos das ditaduras militares nas décadas de 60 e 70 do século passado em toda a América Latina, inclusive no Brasil, as elites reagiram.



No caso de Honduras, na manhã em que estava previsto um referendo popular para que o povo hondurenho optasse por caminhos para o seu país, as elites acionaram seus empregados de luxo, os famosos “patriotas nacionalistas” – mas que vendem o país – o e derrubaram o governo constitucional de Manuel Zelaya.



Um governo títere dos norte-americanos, controlado pelo embaixador dos EUA naquele país e com apoio logístico de militares instalados numa base ali localizada, abortou todo o governo democrático do presidente Zelaya e por conta disso enfrenta forte resistência popular.



O golpe foi condenado por países de todo o mundo, pela Comunidade Européia, mas sustenta-se na dualidade de comando dos EUA. Obama é o presidente de fato. Sua autoridade termina onde começam os interesses dos grupos econômicos de seu país associados a elites em todos os países – elites são apátridas e militares são compráveis, adoram brincar de revolução –.



A luta popular pela recondução de Zelaya ao poder atinge, neste momento, seu ápice. Há forças lutando dentro de Honduras, cidadãos em caráter de voluntariado dirigindo-se ao país para uma grande marcha pacífica – a boçalidade das armas assassinas fica para os militares hondurenhos – e uma greve geral, movimentos que, no todo, debilitam o golpe.



Só se sustenta no governo paralelo dos EUA, ao qual Obama não tem nem acesso e nem poder para chegar até lá. É puro show.



A luta contra o golpe militar e empresarial em Honduras é a luta de todos os povos latino-americanos. A ação militar em Honduras vai tentar repetir-se em países outros da América Latina, onde governos e povos irmanados tentam sair do jugo nazista dos norte-americanos.



Zelaya já está em Honduras e forças populares lutam pela democracia em seu sentido pleno, ou seja, a com ampla participação popular.



Não é uma luta que se esgote na recondução de Zelaya ao poder. Mas na construção do projeto bolivariano e por isso mesmo, é uma luta com caráter permanente diante do poder do inimigo.



E é uma luta de sobrevivência de todos os países da América Latina como nações soberanas e independentes.



Os golpistas de lá têm as mesmas características dos golpistas daqui e de qualquer outro país em qualquer parte do mundo.



Não têm escrúpulos, são movidos a dinheiro, pouco-se lhes importa o povo.



Só os negócios.



VIVA HONDURAS DEMOCRÁTICA E COM ZELAYA!



VIVA A AMÉRICA LATINA BOLIVARIANA”






A crise gerada pelo governo do presidente George Bush levou os Estados Unidos a uma situação das mais graves em termos políticos e econômicos, mostrando uma vulnerabilidade até então nunca vista na maior potência do mundo.



A política externa de Bush, tacanha e bisonha, fez com que os povos latino-americanos acordassem e elegessem governantes capazes de formular projetos políticos e econômicos com profundas mudanças sociais e assim, desgarrarem-se da tutela norte-americana. Isso levou à derrocada planos construídos por todo o aparato que conhecemos como complexo EUA, que envolve WALL STREET e WASHINGTON, dentro do que chamam nova ordem mundial, o neoliberalismo e a globalização.



A ALCA – Aliança de Livre Comércio das Américas – não conseguiu alcançar sucesso e nem ser implantada tamanha a reação de vários governos, dentre os quais o do Brasil. Na prática, o tratado de livre comércio recuperava o conceito de quintal para a América Latina. A maior prova disso é o NAFTA – TRATADO DE LIVRE COMÉRCIO ENTRE EUA, MÉXICO E CANADÁ – que transformou o México numa espécie de depósito de lixo dos dois grandes países do norte.



Governos populares como o da Venezuela, da Bolívia, do Equador, do Paraguai e mesmo Lula no Brasil, ou os de Ortega na Nicarágua, o de El Salvador e a permanência da revolução cubana, símbolo de resistência ao imperialismo norte-americano acabaram por contagiar povos de outros países da América Latina.



Em Honduras o presidente Manuel Zelaya começou a trilhar os caminhos alternativos da ALBA – ALIANÇA BOLIVARIANA DAS AMÉRICAS –, inspirada nos ideais de Simon Bolívar e voltada para a criação de uma comunidade de países latino-americanos para fazer frente ao processo de exploração hoje tanto pelos norte-americanos como pela Comunidade Européia, os dois maiores blocos políticos, econômicos e militares do mundo (a China não integra um bloco, mas é uma potência política, econômica e militar).



De um modo geral e como sempre aconteceu historicamente, lembremo-nos das ditaduras militares nas décadas de 60 e 70 do século passado em toda a América Latina, inclusive no Brasil, as elites reagiram.



No caso de Honduras, na manhã em que estava previsto um referendo popular para que o povo hondurenho optasse por caminhos para o seu país, as elites acionaram seus empregados de luxo, os famosos “patriotas nacionalistas” – mas que vendem o país – o e derrubaram o governo constitucional de Manuel Zelaya.



Um governo títere dos norte-americanos, controlado pelo embaixador dos EUA naquele país e com apoio logístico de militares instalados numa base ali localizada, abortou todo o governo democrático do presidente Zelaya e por conta disso enfrenta forte resistência popular.



O golpe foi condenado por países de todo o mundo, pela Comunidade Européia, mas sustenta-se na dualidade de comando dos EUA. Obama é o presidente de fato. Sua autoridade termina onde começam os interesses dos grupos econômicos de seu país associados a elites em todos os países – elites são apátridas e militares são compráveis, adoram brincar de revolução –.



A luta popular pela recondução de Zelaya ao poder atinge, neste momento, seu ápice. Há forças lutando dentro de Honduras, cidadãos em caráter de voluntariado dirigindo-se ao país para uma grande marcha pacífica – a boçalidade das armas assassinas fica para os militares hondurenhos – e uma greve geral, movimentos que, no todo, debilitam o golpe.



Só se sustenta no governo paralelo dos EUA, ao qual Obama não tem nem acesso e nem poder para chegar até lá. É puro show.



A luta contra o golpe militar e empresarial em Honduras é a luta de todos os povos latino-americanos. A ação militar em Honduras vai tentar repetir-se em países outros da América Latina, onde governos e povos irmanados tentam sair do jugo nazista dos norte-americanos.



Zelaya já está em Honduras e forças populares lutam pela democracia em seu sentido pleno, ou seja, a com ampla participação popular.



Não é uma luta que se esgote na recondução de Zelaya ao poder. Mas na construção do projeto bolivariano e por isso mesmo, é uma luta com caráter permanente diante do poder do inimigo.



E é uma luta de sobrevivência de todos os países da América Latina como nações soberanas e independentes.



Os golpistas de lá têm as mesmas características dos golpistas daqui e de qualquer outro país em qualquer parte do mundo.



Não têm escrúpulos, são movidos a dinheiro, pouco-se lhes importa o povo.



Só os negócios.



VIVA HONDURAS DEMOCRÁTICA E COM ZELAYA!



VIVA A AMÉRICA LATINA BOLIVARIANA”

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